Série de Colóquios "Depois de junho: movimentos, impasses e novas instituições”
 No dia 18 de junho, às 18h, a FCRB recebe o IV Colóquio da série “Depois de junho: movimentos, impasses e novas instituições”. O tema do encontro será: “Resistências Feministas na Arte da Vida” e a proposta é uma conversa entre artistas, ativistas e pesquisadoras sobre as atualizações em curso nas militâncias feministas.
O pano de fundo para a discussão é o cenário político contemporâneo, no qual se inserem a pluralidade de pautas do movimento e os rearranjos de rede. O debate deve observar as experiências de corpos que questionam e divergem das normativas de gênero e sexualidade. Expressando-se politicamente através da partilha de suas diferenças tanto na performance artística quanto nas performances da vida cotidiana. Afinal, como podemos reconhecer “resistências feministas” na arte? E na vida, como nos engajamos em “lutas feministas”?
Organização:
Giuseppe Cocco (PPGCO/UFRJ e Universidade Nômade)
Mauricio Siqueira (FCRB)
Barbara Szaniecki (UERJ e Uninômade)
Convidados:
Organização e moderação: Cíntia Guedes (Eco Pós)
Angela Donini (UniRio)
Camila Bacellar (Teatro de Operações/ UniRio)
Indianara Sophia Fênix (Trans* Ativista)
Elton Panamby Djon (PPGARTES Uerj)
Histórico do evento: A Série de Colóquios iniciada em 2008 aborda o contexto político contemporâneo. As primaveras árabes abriram um longo ciclo de revoluções e levantes que passaram por Grécia, Espanha, Estados Unidos, Turquia, Kiev e Brasil. Quando os movimentos pareciam ter perdido fôlego, surge na Grécia o Syriza que ganha as eleições. Na Espanha, uma formação de novo tipo – o Podemos – mostra-se capaz de ganhar as urnas. Esse quadro nos sugere algumas questões: Estamos diante de uma nova forma de partido, de um partido-movimento ou apenas do refluxo dos movimentos dentro de formas de representação apenas superficialmente novas?
No Brasil, o governo reeleito tem grandes dificuldades para manter suas promessas eleitorais e implementa um ajuste fiscal de tipo neoliberal. O horizonte é o da volta do movimento de junho ou da multiplicação de iniciativas no sentido da invenção de novas formas institucionais? | | |